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Ensino

Ensino

A disciplina de ensino

A elegância e beleza da Dressage fizeram com que esta disciplina equestre ficasse conhecido como “ballet a cavalo”.

Dressage é uma disciplina antiga desenvolvida pelos gregos para que estes conseguissem ter um maior controlo do cavalo no campo de batalha. Durante o período Renascentista, a Dressage era praticado pela nobreza que via esta disciplina como uma forma de exibir as suas habilidades. A Dressage moderna foi incluída pela primeira vez no jogos Olímpicos de Estocolmo em 1912.

Ao contrário do que se pode inicialmente pensar, praticar Dressage passa sobretudo por treinar o cavaleiro mais do que o cavalo. Todos os movimentos que os cavalos exibem no picadeiro são-lhe naturais, não tendo nenhum sido ensinado pelo homem, somente melhorados no sentido estético. Assim, Dressage é sobretudo treinar o cavaleiro a indicar ao cavalo correctamente, através de movimentos subtis nas rédeas, pernas e de mudanças na posição do cavaleiro. A Dressage implica então um profundo entendimento entre cavalo e cavaleiro.

A Dressage pode ser praticada por qualquer cavalo, apesar de os mais bem sucedidos serem aqueles que demonstram naturalmente andaduras mais exuberantes, como é o caso do Lusitano. A Dressage é praticada mesmo por quem pretende seguir outra modalidade equestre. Isto acontece porque mesmo a um nível mais básico, a prática de Dressage torna a montada mais segura, mais fácil, enquadrada numa escala de treino adequada à idade do cavalo, desenvolvendo nele as suas aptidões naturais, conseguindo um cavalo mais obediente, mais «na mão», em que o cavalo parece sentir-se tão agradado em executar os exercícios pedidos, que aparenta dançar.

A Dressage é assim a base de toda a equitação!

Apesar de ser praticada apenas no picadeiro e os movimentos utilizados serem naturais para o cavalo, isso não implica que o esforço seja mínimo. Pelo contrário, o objectivo desta modalidade é desenvolver a força e o equilíbrio do cavalo e aperfeiçoar os movimentos que este executa.

Alguns movimentos mais importantes são:

Extensão: O cavalo alonga a extensão da passada, parecendo flutuar no picadeiro. É sobretudo apreciada quando executada no trote.

Movimentos laterais: O cavalo geralmente encontra-se a andar para a frente e troca passando a andar para o lado.

Pirueta a Galope: O cavalo roda sobre o seu membro posterior interno, completando um círculo. Este movimento é extremamente complexo e de difícil execução.

Piaffer: O cavalo trota sem sair do lugar. Entre a troca dos membros, o cavalo deve elevar-se completamente do chão.

Passage: É um trote lento que o cavalo faz em linha recta. O cavaleiro deve controlar a velocidade empregue pelo cavalo.

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